Uma representação nacional autêntica terá de abranger, para aquém e além do efémero presente, a herança do passado e a projecção futura, isto é, ajustar-se à personalidade histórica da nação.
E onde está o órgão ou a instituição, pergunta-se, que no Estado Republicano supra neste aspecto a falta da Dinastia?
O Rei, se pela sua função vitalícia já preenche uma geração, anda intrinsecamente ligado, pela ascendência e pela descendência, na extensão do tempo, ao longo evoluir nacional.
A sua história genealógica confunde-se com a história pátria. Que outra representação da nação se poderá pôr em confronto com esta, verdadeiramente nacional, que nos oferece a Realeza?
Quem não vê que o mecanismo da chefia republicana é um factor periódico e persistente de desunião e de luta interna? (…)
E como há-de um Presidente, eleito por um sector da população, em guerra contra outros sectores da população, simbolizar e exprimir uma unidade nacional?
Em contraposição, o Rei é o chefe de Estado que não se apresenta como candidato entre demais, nem se vota, nem se discute, não suscita desuniões. Situado num plano superior ao debate político, a sua chefatura tem um carácter nacional e pacífica, coordena, congrega, unifica.
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