Dizem que votar é um dever cívico. Mas, dever cívico é apanhar o lixo do chão e meter no cesto, é ajudar a senhora a atravessar, é cumprimentar um polícia na rua, é telefonar para a câmara a dizer que está ali uma lâmpada fundida, é apanhar o cocó do cão, é não fazer barulho, é ajudar os mais pobres, é rir dos mais ricos, é não enganar os turistas quando eles pedem direcções, é fazer a barba a trautear o hino, é trabalhar e distribuir trabalho, é vencer a preguiça, é pensar nos outros, é lutar por melhorar qualquer coisa, em casa, no trabalho, na rua.
Votar em eleições NÃO É um dever cívico. É ser cúmplice, isso sim, de um sistema que está nas mãos da incompetência, da corrupção e do compadrio.
"Se não votas não te podes queixar" - dizem. É mentira. Um cidadão português pode queixar-se sempre, mesmo que nunca tenha olhado para um boletim de voto, porque nasceu neste país, é aqui que trabalha e paga os seus impostos.
Não legitimo estes políticos sem vergonha, que vendo o estado a que chegou o país, ainda têm a lata de concorrer, em vez de se exilarem para sempre. Se o tivessem feito, Portugal não tinha um défice escondido, como tinha a Grécia; Portugal não tinha uma bolha imobiliária, como tinha a Espanha; Portugal não via os seus bancos cair, como a Irlanda viu. A nossa crise é mais profunda. Temos uma dívida gigante e não temos um tostão. A culpa não é da crise internacional, é dos políticos portugueses.
Não vou votar. Nem num destes fantoches, nem em branco nem nulo. Nada. Não legitimo este sistema que tem de cair em cima dos corruptos e dos incompetentes que o fizeram à imagem e semelhança dos seus interesses. Portugal deve ter pessoas com muito valor nos bastidores. Pessoas que não se atrevem a lutar com estes “animais políticos”, treinados nas escolas do crime da política.
É por isso preciso parar de votar nesta corja. Não se pode participar no acto eleitoral.
Pois, mas é preciso mostrar que não se gosta destes, nem dos amigos destes. Nada. Zero. Pois, eles são TODOS IGUAIS.
Subscrevo na integra, não podia ser mais coincidente com aquilo que eu penso .
ResponderEliminarA maneira de acabar com isto é construir uma ordem nova.
ResponderEliminarMas como se poderá ser conseguido?
Com o povo português a exigi-lo Sr. Pedro d'Ajuda. Se o povo, sair à rua e exigir mudança, exigir o poder de auto-governação que foi roubado em 1834 pela primeira democracia. Tudo poderá ser conseguido. A outra opção, é a que ninguém quer. Aquela que a Maçonaria sempre usou e ainda hoje usa, para implementar democracias por este mundo fora, a força das armas.
ResponderEliminarComo podemos constatar nesta nova tentativa da Maçonaria Sionista de impor mais uma nova Democracia no Médio Oriente: https://patolasblogue.blogspot.pt/2017/09/bashar-al-assad-o-ultimo-resistente.html?m=1
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