terça-feira, 18 de abril de 2017

O voto que é NÃO VOTAR.

O voto que é não votar.

Dizem que votar é um dever cívico. Mas, dever cívico é apanhar o lixo do chão e meter no cesto, é ajudar a senhora a atravessar, é cumprimentar um polícia na rua, é telefonar para a câmara a dizer que está ali uma lâmpada fundida, é apanhar o cocó do cão, é não fazer barulho, é ajudar os mais pobres, é rir dos mais ricos, é não enganar os turistas quando eles pedem direcções, é fazer a barba a trautear o hino, é trabalhar e distribuir trabalho, é vencer a preguiça, é pensar nos outros, é lutar por melhorar qualquer coisa, em casa, no trabalho, na rua. 

Votar em eleições NÃO É um dever cívico. É ser cúmplice, isso sim, de um sistema que está nas mãos da incompetência, da corrupção e do compadrio.



"Se não votas não te podes queixar" - dizem. É mentira. Um cidadão português pode queixar-se sempre, mesmo que nunca tenha olhado para um boletim de voto, porque nasceu neste país, é aqui que trabalha e paga os seus impostos. 

Aqueles que não querem votar nestas eleições, não votem e queixem-se. QUEIXEM-SE BEM ALTO DOS MISERÁVEIS E DOS QUE VOTAM NELES, porque se os portugueses ficassem em casa sempre que há eleições legislativas e presidenciais, este país começava a livrar-se das "abéculas".
   
Não legitimo estes políticos sem vergonha, que vendo o estado a que chegou o país, ainda têm a lata de concorrer, em vez de se exilarem para sempre. Se o tivessem feito, Portugal não tinha um défice escondido, como tinha a Grécia; Portugal não tinha uma bolha imobiliária, como tinha a Espanha; Portugal não via os seus bancos cair, como a Irlanda viu. A nossa crise é mais profunda. Temos uma dívida gigante e não temos um tostão. A culpa não é da crise internacional, é dos políticos portugueses.

Não vou votar. Nem num destes fantoches, nem em branco nem nulo. Nada. Não legitimo este sistema que tem de cair em cima dos corruptos e dos incompetentes que o fizeram à imagem e semelhança dos seus interesses. Portugal deve ter pessoas com muito valor nos bastidores. Pessoas que não se atrevem a lutar com estes “animais políticos”, treinados nas escolas do crime da política. 
  

É por isso preciso parar de votar nesta corja. Não se pode participar no acto eleitoral.


Nem em branco, porque esse voto é só um sinal de que "não gosto destes". 

Pois, mas é preciso mostrar que não se gosta destes, nem dos amigos destes.
Nada. Zero. Pois, eles são TODOS IGUAIS. 


Guilherme Koehler in "A Bandeira Branca".

4 comentários:

  1. Subscrevo na integra, não podia ser mais coincidente com aquilo que eu penso .

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  2. A maneira de acabar com isto é construir uma ordem nova.
    Mas como se poderá ser conseguido?

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  3. Com o povo português a exigi-lo Sr. Pedro d'Ajuda. Se o povo, sair à rua e exigir mudança, exigir o poder de auto-governação que foi roubado em 1834 pela primeira democracia. Tudo poderá ser conseguido. A outra opção, é a que ninguém quer. Aquela que a Maçonaria sempre usou e ainda hoje usa, para implementar democracias por este mundo fora, a força das armas.

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  4. Como podemos constatar nesta nova tentativa da Maçonaria Sionista de impor mais uma nova Democracia no Médio Oriente: https://patolasblogue.blogspot.pt/2017/09/bashar-al-assad-o-ultimo-resistente.html?m=1

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