sábado, 1 de dezembro de 2018

Homenagem aos Militares Monárquicos.

Homenagem aos militares monárquicos que recusaram servir uma bandeira sem coroa.

No passado tivemos o grande exemplo dos militares miguelistas, que em Évora-Monte partiram as suas espadas aquando da Capitulação de 1834 e teriam preferido morrer pela Causa Legitimista (Tradicionalista) a servir os Liberais.
Antes deste episódio o grande General Manuel da Silveira Pinto da Fonseca Teixeira retirou-se do exército para não servir a Constituição Liberal (maçónica), mas passados poucos anos o 1.º Marquês de Chaves e 2.º Conde de Amarante é dos primeiros a revoltar-se.

Nas vésperas de 1910 Dom Manuel II tinha estado no Buçaco, onde as forças militares Lhe tinham jurado lealdade.
Contudo, já não eram os nobres de outrora os comandantes das forças armadas e independentemente da sua classe, poucos se recusaram a jurar uma nova Bandeira a Republicana. Alguns retiraram-se para casa mas a maioria não se importou de continuar a servir a República.

Infelizmente, a Casa Real Portuguesa não tem qualquer apoios nas forças armadas e nenhum dos filhos de Dom Duarte Pio de Bragança seguiu ou fez recruta militar (ao que parece são objectores de consciência!?).
Para que um dia a Pátria tenha uma Bandeira com uma Coroa muito teria de mudar, mas para que tal sucedesse, talvez fosse mais fácil que, tal como em Espanha, a maioria dos oficiais fossem monárquicos e nacionalistas.

Carlos de Almada Albuquerque in "A Bandeira Branca" em 01/12/2018.

domingo, 4 de março de 2018

Democracia, a maior mentira da história da humanidade.

Para todos aqueles que dizem que isto não é democracia alguma e a democracia é a melhor coisa do mundo e tal e tal...

Deixem que vos diga:

- Não tenham a mínima dúvida de que vivemos actualmente em Democracia!!!

- Agora, a democracia é que NÃO É NADA DAQUILO QUE NOS DISSERAM QUE SERIA. Assim é que os senhores têm de por as coisas, para que fique tudo bem claro e que não existam dúvidas causadas pela utilização da língua portuguesa. Pois, ao dizerem que, "não vivemos" em democracia, mas sim numa "plutocracia" ou "partidocracia" estão a transformar a verdade em algo dúbio, turvo e que não corresponde de todo à verdade. Ficamos até com a ideia de que a democracia é algo de bom e justo, mas não é!!! É sim, a maior mentira da história da humanidade. Vivemos em democracia SIM, tal como vivemos em democracia entre 1820 e 1828 (pela mão da Maçonaria) e depois, pela força das armas estrangeiras (contratadas pela Maçonaria), desde 1834 até 1926. E mais recentemente, desde 1974 até ao presente. Isto são factos consumados.

Portugal, vive actualmente em Democracia, tal como viveu entre 1820 e 1828, altura em que o POVO se revoltou por perceber que a Maçonaria lhe havia ROUBADO O PODER que este sempre havia detido para se Governar a si mesmo em cada Município e substituiu ESSE PODER DE AUTO-GOVERNAÇÃO, pelo VOTO exercido no Sufrágio Universal.

Ao perceber isso e tendo obtido o apoio do Infante Dom Miguel, que devido à traição do Seu irmão Pedro Brasileiro (Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil e primeiro Imperador do Brasil), passou a ser o nosso legítimo herdeiro ao trono após a morte de Dom João VI, O POVO Aclamou então o Rei Dom Miguel e levantou-se em armas contra a democracia, para tentar RECUPERAR a sua LIBERDADE e PODER de Auto-Governação Foral e Municipal!!! E conseguiu-o entre 1828 e 1834. Mesmo tendo passado por uma Guerra contra a Maçonaria e Exércitos Mercenários Estrangeiros por ela contratados. Mas infelizmente, em 1834 quando Dom Miguel I soube que os Maçons Espanhóis haviam Invadido Portugal pela Beira com 16.000 homens liderados pelo General Espanhol (e franco-maçom) José Ramón Rodil y Campillo, decidiu assinar a Capitulação em Évoramonte para que não morressem mais portugueses contra as baionetas estrangeiras naquilo a que todos chamavam uma GUERRA CIVIL, mas que de CIVIL NADA TINHA!!!

O povo português foi então ESCRAVIZADO durante 92 anos pela Democracia (1834-1926), 92 anos esses em que o ROUBO, DESTRUIÇÃO e ASSASSINATO estiveram sempre na ordem do dia!!!

Foi então que, devido ao Golpe Militar de 28 de Maio de 1926 sob a Presidência da República de Mendes Cabeçadas impôs uma Ditadura Militar para por cobro a tudo isso, pois, o país estava em ruínas. Seguiu-se-lhe a Ditadura Nacional (1928-1933), que também não funcionou e nesse ano de 1933, o Presidente Óscar Carmona chama Oliveira Salazar e dá-lhe o poder de formar o Estado Novo corporativista (1933-1974) para tentar reorganizar as finanças e o país; e Salazar consegue-o!!! Em poucos anos paga todas as dívidas, começa a amealhar riqueza e livra-nos da II Guerra Mundial com a qual nada tínhamos a ver.

Até que, um bando de traidores oportunistas, pagos pela ex-URSS por um lado e pelos EUA pelo outro, aproveitam o descontentamento dos Militares e em 25 de Abril de 1974, servindo-se dos Militares e da IGNORÂNCIA do POVO PORTUGUÊS, REIMPLANTAM A DEMOCRACIA em Portugal, porque os 92 anos seguidos entre 1834 e 1926 que nos deixaram de rastos, NÃO CHEGARAM para o povo ver o que era a DEMOCRACIA!!! E então, demos mais uma possibilidade à dita-cuja e vá disto!!! Já vamos em 45 anos!!! Já não falta tudo para os 92 (que durou a 2.ª democracia)...


Se o voto mudasse alguma coisa, SERIA PROIBIDO!!! A Democracia Moderna foi inventada pela Burguesia Franco-Maçónica no Século XVII para combater e destruir a Igreja Católica Apostólica Romana, acabar com as Monarquias Católicas e ESCRAVIZAR o POVO!!! Criaram então a ilusão de que o povo era soberano, mas É MENTIRA, nós NÃO MANDAMOS EM NADA, eles fazem as Leis que querem, roubam o que querem, humilham-nos, riem-se e troçam de todos nós e fazem-no impunemente. Em suma, TÊM O PODER ABSOLUTO nas suas mãos!!!

- O povo NADA manda.

- Mas eles dizem que sim, através do voto...

- Ora, se a única possibilidade é votar num ladrão ou noutro ladrão igual ou pior ao primeiro, que depois de lá estarem fazem justamente o contrário do que prometeram durante a Campanha Eleitoral e fazem as leis que nos prejudicam sem nos consultar, entre tantas outras coisas contra a Nação Portuguesa e nós, o seu povo, que escolha temos nós e que "PODER" É ESSE AFINAL???

- Poder tinha o povo até 1834, quando escolhia alguém que conhecia pessoalmente para Governar o Município e tinha voz activa nas decisões que afectavam o mesmo. Os Impostos eram pagos apenas no Município, para uso da sua própria comunidade e o Rei, que Governava a Nação, mas SEM INTERFERIR com o Governo dos Municípios, NÃO RECEBIA um tostão do povo, pois tinha os Seus Rendimentos Pessoais para sobreviver!!! Que eram os rendimentos gerados pelo Morgadio da Casa de Bragança (na altura).

Isso SIM, era LIBERDADE e PODER POPULAR!!! Agora democracia e Partidos Políticos, NÃO OBRIGADO!!! 


- NUNCA PRECISÁMOS DELES PARA NADA, NUNCA CÁ FIZERAM FALTA ALGUMA.


                                                                                         
         

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Bashar Al Assad o último resistente.


Dá-me graça, que certos comentadores e "Analistas Políticos" a quem ouço falar mal do Presidente Sírio Bashar Al Assad, se refiram a ele como o "Ditador", "Opressor" e outros termos depreciativos, digam ainda que ele é um "malandro" porque NÃO ESTÁ DISPOSTO a ceder o poder a uma Democracia, não quer uma transição.

Ora, se o homem sabe melhor que ninguém, que a DEMOCRACIA É UMA MENTIRA e que iria ESCRAVIZAR O POVO SÍRIO, é óbvio que NÃO QUERERÁ NADA DISSO PARA SI MESMO, NEM PARA O SEU POVO!!!

Parece-me lógico que QUEIRA O MELHOR PARA O SEU POVO.


- Pois, se ele quisesse VENDER-SE ao Sionismo Internacional, aceitava uns milhões, ia para o exílio e entregava o país à MAÇONARIA e aos Sionistas Internacionais!!!
Mas, tal como fez Dom Miguel I em Portugal em 1828 e Dom Carlos V em Espanha na mesma época, Bashar Al Assad, NÃO SE VENDE!!!
                             


- Aconselho a visualização destes 2 vídeos abaixo (são apenas 17 minutos num e 1 minuto e 18 segundos no outro) onde podemos ouvir o testemunho da Missionária Maria de Guadalupe, Religiosa do Verbo Encarnado, que viveu na Síria desde o início dos confrontos até há pouco tempo atrás e pode contar a verdade sobre tudo o que lá se passou e continua a passar.


 



"Se, no reino das plantas existisse o sufrágio universal, as urtigas desterravam as rosas e os lírios."

Jean Lucien Arréat.



« (...) O Sufrágio Universal, a maior de todas as mentiras políticas que vieram ao mundo, desde que o Mundo existe, é o Governo dos medíocres, dos aventureiros, dos demagogos, dos descarados. Ou é sincero e é a Anarquia; ou se se consegue limitar-lhe o mal, é a Mentira.

Se ninguém o quer na sua sinceridade para evitar a Anarquia, como há quem o defenda na sua mentira?

(…) É esta aristocracia de anjos que se espera que saia dos cadernos eleitorais, das listas eleitorais, das urnas eleitorais, da acção dos partidos concorrentes, dos grupos ambiciosos e astuciosos, dos bandos impacientes e materialistas – do Sufrágio Universal, em suma!

Tal concepção da Democracia baseia-se num erro, o de que convém aos Povos e, numa ilusão, a de que seja possível realizar-se.

É fantástico que isto se escreva, que isto se diga, que isto se espalhe, que isto se proclame, "urbi et orbe", num mundo que morre vítima da Democracia e do Sufrágio Universal, agentes terríveis de decomposição e putrefacção sociais!».

Alfredo Pimenta in "A Democracia Nova".


A obrigação de estudar a nossa história.


Se o POVO PORTUGUÊS soubesse um pouco da história do mundo e sobretudo, do seu próprio país, só dos últimos 200 anos, talvez percebesse que, sem o Estado Novo, Corporativista (e não fascista), talvez já não existisse Portugal!?

Pois, antes do Estado Novo (1933-1974) e da Ditadura Militar e Nacional (1926-1933), Portugal VIVEU 92 anos em DEMOCRACIA (1834-1926)!!!



A democracia foi implementada pela primeira vez em 1820 através dum Golpe de Estado levado a cabo pela Maçonaria, a chamada Revolução Liberal do Porto de 1820. E da segunda vez, pela FORÇA das ARMAS ESTRANGEIRAS da Quadrupla-Aliança, CONTRA a VONTADE do POVO português em 1834!!!



A partir dessa triste data, foi SEMPRE A ROUBAR E DESTRUIR O PAÍS. Retiraram ao POVO o poder que este sempre tivera de se governar a si mesmo nos Municípios. Acabaram com os últimos vestígios da Monarquia em 1910 e uma sucessão de roubos, assassinatos e destruição (pois todos queriam o PODER ABSOLUTO para roubar mais e melhor), levou a que o Presidente da República José Mendes Cabeçadas implementasse a DITADURA MILITAR (1926-1928) para por cobro ao ROUBO e à DESTRUIÇÃO que assolavam Portugal desde 1834!!!



Seguiu-se-lhe Óscar Carmona com a Ditadura Nacional (1928-1933) que, nesse ano de 1933 dá início ao ESTADO NOVO Corporativista (1933-1974) e entrega o poder ao Professor Doutor António de Oliveira Salazar para que este TENTASSE SALVAR O QUE RESTAVA DE PORTUGAL.



E assim foi feito, Salazar recupera a economia nacional, paga as dívidas e começa a amealhar aquela que viria a ser a sexta maior reserva de ouro mundial e quarta europeia. Em Abril de 1974, o Estado Português detinha no Banco de Portugal, entre 50 e 100 MILHÕES de CONTOS em dinheiro. 866,9 Toneladas de Ouro.

Possuía ainda, à parte de Portugal Continental os Territórios Ultramarinos de Angola, Moçambique, Guiné Portuguesa, Cabinda, Cabo Verde, São Tomé, Príncipe, Timor-Leste, Macau, Madeira e Açores. A economia CRESCIA 6,8% ao ANO, não devia NADA a ninguém e o desemprego era quase virtual.

E tudo isto, enquanto sustentávamos uma guerra contra o terrorismo, em 3 teatros de operações distintos, haviam já 13 anos, sem qualquer ajuda externa. Deste facto saiu a célebre frase: "Orgulhosamente sós". 



Em  Abril desse ano de 1974 um grupo de traidores, aproveitam o descontentamento de alguns militares, fazem um Golpe de Estado e implementam NOVAMENTE a democracia SEM CONSULTAR A MAIORIA DO POVO PORTUGUÊS.

43 anos de DEMOCRACIA depois, o que tem Portugal e o seu povo!??

- Fomos espoliados das maiores parcelas de terreno que possuíamos, DESAPARECERAM quase 500 toneladas de Ouro, o dinheiro desapareceu TODO. Incluindo os milhões que vieram da C.E.E. durante anos a fio. E temos miséria e dívidas "para dar e vender", tanto assim que até os recém-nascidos já vêem a dever cerca de € 24.600,00 ao Estado Português Maçónico-Absolutista-Democrático.

- Dirão os bebés: «Então mas eu só abri os olhos e inspirei uma só vez, como posso já dever € 24.600,00!?? Responderá o Ministro das Finanças: Shiuu, CALA-TE JÁ e PAGA!!!».


EM SUMA, se a democracia fosse algo de bom, NUNCA TERIA SIDO NECESSÁRIO o Estado Novo Corporativista para salvar o país dos 92 anos de democracia em que Portugal viveu desde 1834 até 1926!!!



Mas, como o POVO NÃO ESTAVA SATISFEITO, concordou em dar, pelo menos mais 92 anos à Maçonaria, para ROUBAR e ESCRAVIZAR todo um país e um povo!!!

Não desesperem, JÁ SÓ faltam mais 49 ANOS...




-LOUCURA, É REPETIR OS MESMOS ERROS VEZES SEM CONTA E ESPERAR RESULTADOS DIFERENTES DE CADA UMA DESSAS VEZES.

Portanto, somos certamente todos loucos, pois aceitamos uma e outra vez que nos obriguem a viver em democracia, sabendo de antemão que esta apenas serve para nos escravizar e enriquecer os membros da Maçonaria Portuguesa e dos Partidos Políticos.


O Roubo dos territórios ultramarinos portugueses.



Este texto destina-se a esclarecer aqueles que dizem que os territórios ultramarinos portugueses eram dos "NATIVOS". Ora, os "NATIVOS" que estavam lá aquando da chegada portuguesa no século XV, eram nativos havia apenas 300 anos, pois também eles tinham vindo doutros pontos do Continente Africano e lutado para conquistar terras e escravos aos povos que habitavam então aquela zona. Quando a partir de 1482 chegaram os primeiros portugueses aqueles territórios, não tiveram problemas em instalar-se, pois havia muito terreno desocupado e sempre que alguma tribo tentava CONQUISTAR os territórios portugueses, era derrotada.

As várias tribos que existiam nos países que vieram a ser conhecidos por Guiné-Portuguesa, Angola e Moçambique, depois de criados e desenvolvidos pelos portugueses durante quase 500 anos, lutavam entre si mesmas por mais território e escravos. Tal como acontecia em vários pontos do mundo, entre tribos e até Estados Independentes, até meados do século XX.

Posto isto, se os BANTU puderam CONQUISTAR aquelas terras aos KHOISAN e escravizar alguns deles, porque razão não puderam (na opinião de alguns) os portugueses fazer a mesma coisa!?? A escravatura era algo comum naquela época, tal como o havia sido desde o início da história registada do mundo. Importa ainda dizer que, Portugal foi dos primeiros países a abolir essa prática, durante o reinado de Dom José I, em 1761. Não podemos julgar esses acontecimentos, com base naquilo que vivemos actualmente, estamos em pleno século XXI. Nem há termo de comparação possível. Tal como não há comparação entre Portugal e outras potências colonizadoras Europeias. Pois, nenhuma dessas potências criou e desenvolveu durante tanto tempo aqueles territórios, até chegarem à condição de Estados, tal como fez Portugal. Ao invés, preocuparam-se mais em trazer quantas riquezas pudessem para a Europa, sem se preocuparem com as populações que lá viviam. Já para não falar na maneira como ocupámos e desenvolvemos aqueles territórios e desde quando o fizemos. Não há sequer comparação possível.


« (...) Os habitantes originais de Angola foram caçadores-recolectores Khoisan, dispersos e pouco numerosos. A expansão dos povos Bantu, chegando do Norte a partir do segundo milénio, forçou os Khoisan (quando não eram absorvidos) a recuar para o Sul onde grupos residuais existem até hoje, em Angola, na Namíbia e no Botsuana.

Os Bantu eram agricultores e caçadores. Sua expansão, a partir da África Centro-Ocidental, se deu em grupos menores, que se relocalizaram de acordo com as circunstâncias político-económicas e ecológicas.

Entre os séculos XIV e XVII, uma série de reinos foi estabelecida, sendo o principal o Reino do Congo que abrangeu o Noroeste da Angola de hoje e uma faixa adjacente da hoje República Democrática do Congo, da República do Congo e do Gabão; a sua capital situava-se em M'Banza Kongo e o seu apogeu se deu durante os séculos XIII e XIV. Outro reino importante foi o Reino do Ndongo, constituído naquela altura a Sul/Sudeste do Reino do Congo. No Nordeste da Angola actual, mas com o seu centro no Sul da actual República Democrática do Congo, constituiu-se, sem contacto com os reinos atrás referidos, o Reino da Lunda.

Em 1482 chegou na foz do rio Congo uma frota portuguesa, comandada pelo navegador Diogo Cão que de imediato estabeleceu relações com o Reino do Congo. Este foi o primeiro contacto de europeus com habitantes do território hoje abrangido por Angola, contacto este que viria a ser determinante para o futuro deste território e das suas populações...».


Analisando a história do mundo e a de África, SE os portugueses NÃO TINHAM DIREITO aqueles territórios, também não teremos direito a mais nada neste mundo, temos de ACEITAR a pretensão do Estado Islâmico, ou DAESH de querer todas as antigas possessões Muçulmanas na Península Ibérica, devolver-lhes esses territórios e retornarmos às origens, ao CONDADO PORTUCALENSE.

- Isto, se o actual Rei de Espanha, não quiser recuperar o Condado Portucalense que foi dado pelo Rei Dom Afonso VI de Leão e Castela "O Bravo" ao Conde Dom Henrique da Borgonha!?! Senão, seremos um povo sem pátria, tal como o foram os Judeus durante mais de 2000 anos!!!

O que me faz uma certa confusão é o seguinte:

- Os Estados Unidos da América puderam dizimar várias tribos Ameríndias (Pele-Vermelha), puderam ocupar todos os territórios de Este a Oeste do seu actual país, puderam ROUBAR aos Mexicanos o Texas, Califórnia, Arizona, Utah e partes do Novo México e Colorado, podem ter a Baía de Guantanamo em Cuba, podem ter o Alasca e o Luisiana que compraram à Rússia e à França, podem ter várias ilhas no Pacífico e Atlântico e vários "protectorados" que ficaram desde a II Guerra Mundial, SÓ Portugal não pode ter Angola, Guiné-Portuguesa, Moçambique, São Tomé, Príncipe e Cabo Verde!?

- A Holanda pode ter todas as Ilhas que COLONIZOU nas Caraíbas, só Portugal não podia ter São Tomé, Príncipe e Cabo Verde, que estavam desabitadas quando os portugueses lá chegaram em 1460...

- A Inglaterra pode ter a Escócia, País de Gales, Irlanda do Norte, as Ilhas Malvinas, Gibraltar e várias outras espalhadas por este mundo fora. Só Portugal não pode ter Angola, Guiné-Portuguesa, Moçambique, São Tomé, Príncipe e Cabo Verde!?

- A França pode ter a Guiana-Francesa encostada ao Brasil, pode ter a Córsega, a Martinica, a Polinésia Francesa, Guadalupe, etc, etc. Pois são um sem-fim de ilhas, SÓ Portugal, não pode ter Angola, Guiné-Portuguesa, Moçambique, São Tomé, Príncipe e Cabo Verde.

Porque razão Portugal é o único país do mundo que só pode ter aquilo que a Maçonaria entende que devemos ter!? E todos os outros podem ter os territórios que roubaram, conquistaram e ocuparam pela força. Porquê??? Alguém me sabe responder!? 


Ainda acerca da colonização dos territórios ultramarinos por parte dos portugueses, temos de olhar para esse acontecimento à luz da época em que se vivia, estávamos em pleno século XV. A descoberta e colonização de novos territórios era então algo perfeitamente normal. Portugal, ao invés de trazer as riquezas daqueles territórios para a Europa, fê-los seus, desenvolveu-os, tornou-os nos países que eram em 1974. Aqueles territórios e povos, foram portugueses durante 500 anos. Foram os portugueses que lutaram e morreram durante esses 5 séculos para aí manter a soberania portuguesa e manter também a paz, estabilidade e prosperidade daquelas populações.

Portanto, não fazia sentido algum aqueles territórios deixarem de ser portugueses, aquilo que sempre haviam sido desde a sua criação como províncias ou estados. Importa ainda dizer que quem lutava contra Portugal, era uma minoria financiada pela ex-U.R.S.S. dum lado e pelos E.U.A. do outro. Potências essas que estavam interessadas nas várias riquezas de Angola, Moçambique e Guiné-Portuguesa, pelo que tudo fariam para tentarem espoliar Portugal desses seus territórios centenários.


- É fácil de provar que era uma minoria quem lutava contra Portugal, mas vem-me à memória por exemplo, a situação vivida em Moçambique em Setembro de 1974, onde o povo saiu à rua porque desejava efectuar um referendo pela Independência de Moçambique, pois a maioria do povo queria continuar a ser Portuguesa e os nossos "ilustres" líderes, Mário Soares e Álvaro Cunhal, disseram imediatamente que não, seria independência e nem se falava mais nisso. Pois, não podiam quebrar as promessas feitas à U.R.S.S. em Paris a 27 de Setembro de 1973.

Importa ainda dizer que o golpe de 25 de Abril de 1974 foi apressado, justamente porque a guerra estava practicamente terminada. A situação de Angola e Moçambique estava controlada e quase que pacificada, só na Guiné ainda não o estava, mas Marcelo Caetano havia encetado negociações com os líderes do PAIGC para encerrarem as hostilidades e estes últimos, estavam tão desesperados por um qualquer tipo de acordo, que o teriam aceitado imediatamente. Pois, tanto a U.R.S.S., como os E.U.A. já não enviavam mais dinheiro, nem armas a estes movimentos terroristas, visto já não acreditarem numa vitória, ao cabo de 13 anos de guerra de guerrilha, sem resultados visíveis. Daí a urgência em efectuar o golpe de 25 de Abril, para terem os traidores o argumento de "acabar com a guerra" do seu lado e tentarem assim, passar a "libertadores".

O próprio Tenente-Coronel Marcelino da Mata disse em entrevista ao Jornal "O diabo", publicado em 29 de Julho de 2014, o seguinte: 

«(...) Entrevistador: A guerra na Guiné estava perdida, como muitos afirmam?
Marcelino da Mata: Não estava nada perdida! Se não fosse o 25 de Abril, mais um ano e o PAIGC entregava tudo. Eu sei, eu sou da Guiné e conheço as zonas todas, faltava ocupar o único sector para eles se entregarem, era o único corredor onde eles passavam com armas.»



   Creio que, lidos os 3 excertos que publiquei acima, pouco mais haverá a dizer acerca do 25 de Abril de 1974. Sinto-me um pouco melhor, pois já é hora de repor a verdade histórica. O povo merece saber a verdade. Portugal não perdeu guerra ultramarina alguma, a guerra contra o terrorismo nas províncias ultramarinas portuguesas, foi perdida no Terreiro do Paço nessa fatídica madrugada de 25 de Abril de 1974. 

A ignorância é o elemento mais violento da sociedade.


Ninguém tem culpa de não saber mais do que aquilo que sabe. Ninguém nasce ensinado. Agora, o que temos é a OBRIGAÇÃO MORAL de ir aprendendo com os nossos erros e com os erros do mundo inteiro que a história nos mostra.
- Eu sou apaixonado por história, não é apenas por gostar de coisas antigas, mas sim, para analisar onde foi que erraram os povos e nações desta terra, para terem passado pelos problemas que passaram antes de nós. E assim, poder daí tirar essa preciosa lição, para não repetir os erros do passado.

Este texto é para todos aqueles que continuam a acreditar na democracia, a defender o voto exercido no sufrágio universal (como se este mudasse alguma coisa) e se atrevem a falar mal do GRANDE PATRIOTA que foi o Professor Doutor Oliveira Salazar.

- Se a Democracia funcionasse e a pátria pudesse ser salva através do sistema democrático parlamentar representativo, o Dr. Salazar teria aceitado a Pasta das Finanças em 1928 quando o Presidente da República lha propôs!?

Mas NÃO ACEITOU. Foi a UMA SÓ sessão na Assembleia da República e percebeu logo que não passavam duma corja de degenerados, ladrões e chulos que apenas queriam viver às custas do povo. E, se algum homem sério e honrado por lá aparecesse, jamais vingaria naquele meio.

E foi por isso e sabendo que jamais conseguiria organizar as Finanças, mesmo como Ministro das Finanças, pois o resto do sistema democrático estaria lá para o contrariar e derrubar, que o Dr. Salazar se demitiu, voltou a casa, a Santa Comba Dão e só tornou a Lisboa, quando o Presidente Óscar Carmona acedeu em dar-lhe o poder para formar o Estado Novo, corporativista, LIVRE DE Partidos Políticos. E por conseguinte, livre dos ladrões, exploradores, oportunistas e outras sanguessugas que nesse sistema de coisas pulula.


Posto isto, desenganem-se aqueles que pensam que um qualquer Partido Político irá conseguir colocar as coisas na ordem, porque os outros Partidos e o próprio sistema, NUNCA DEIXARÁ ISSO ACONTECER!!! Todos os novos Partidos serão "apenas MAIS UMA voz" na Assembleia, mas uma voz que ninguém irá ouvir. E serão apenas e só, MAIS UM ENCARGO para os contribuintes.

O problema não é o Partido A, ou o B, ou o C, são sim, TODOS ELES!!!  É o sistema democrático que ESTÁ MAL.


A democracia, como dizia o GRANDE Rodrigo Emílio, é uma LINHA RECTA. Não tem princípio, não tem fim, NEM TEM PONTA POR ONDE SE LHE PEGUE.

- A democracia assenta na premissa de que a MAIORIA TEM SEMPRE RAZÃO, para todos aqueles que defendem os Referendos e a Democracia Directa, é igual, em Democracia A MAIORIA TEM SEMPRE RAZÃO!!! Ora, a história do mundo tem-nos mostrado desde há centenas de anos que ISSO É MENTIRA!!!

- Quando a maioria dizia que a terra era PLANA, a minoria que dizia que esta era REDONDA é que tinha razão.

- Quando a maioria dizia que era o Sol que andava à volta da terra, O HOMEM SÓ que dizia que afinal era a terra que andava à volta do Sol, é que tinha razão!!! E temos muitos outros exemplos como estes.

Sabendo portanto que o que está mal é o Sistema Democrático, de que nos adianta correr atrás de ilusões!?

Eu já fui convidado várias vezes para fazer parte dum Partido Político, que acredito ainda não esteja corrompido pelo sistema democrático. Acredito PIAMENTE que a maior parte das pessoas desse Partido Político SÃO SÉRIAS, HONRADAS, GRANDES PATRIOTAS e desejam fazer o bem por Portugal e acabar com a corrupção. Mas, através da democracia jamais conseguirão fazê-lo!!!

Temos de acabar com este sistema de coisas que coloca o PODER ABSOLUTO nas mãos da Maçonaria e dos Partidos Políticos (constituídos maioritariamente por maçons), enquanto o povo não passa da massa ESCRAVA que sustenta tudo isto. Temos de acabar com o PODER CENTRAL, arrancar os Municípios das mãos da corrupção e entrega-los aos HOMENS BONS, sérios e honrados, que juntamente com as famílias de cada Município irão recoloca-los no caminho certo. Não precisamos de Partidos que nos representem, nós sabemos BEM o que QUEREMOS e sabemos FALAR DIRECTAMENTE com a pessoa que nos irá solucionar o nosso problema, na nossa comunidade e Município e não a 350 kms de distância do local onde vivemos.

Se a actual Democracia fosse alguma coisa boa, nunca teriam sido necessárias duas Ditaduras e o Estado Novo Corporativista, para SALVAR o país dos 92 anos de ROUBO, ASSASSINATO, DESTRUIÇÃO e EXTORSÃO que a segunda Democracia (1834-1926) deixou atrás de si!!!

terça-feira, 18 de abril de 2017

O voto que é NÃO VOTAR.

O voto que é não votar.

Dizem que votar é um dever cívico. Mas, dever cívico é apanhar o lixo do chão e meter no cesto, é ajudar a senhora a atravessar, é cumprimentar um polícia na rua, é telefonar para a câmara a dizer que está ali uma lâmpada fundida, é apanhar o cocó do cão, é não fazer barulho, é ajudar os mais pobres, é rir dos mais ricos, é não enganar os turistas quando eles pedem direcções, é fazer a barba a trautear o hino, é trabalhar e distribuir trabalho, é vencer a preguiça, é pensar nos outros, é lutar por melhorar qualquer coisa, em casa, no trabalho, na rua. 

Votar em eleições NÃO É um dever cívico. É ser cúmplice, isso sim, de um sistema que está nas mãos da incompetência, da corrupção e do compadrio.



"Se não votas não te podes queixar" - dizem. É mentira. Um cidadão português pode queixar-se sempre, mesmo que nunca tenha olhado para um boletim de voto, porque nasceu neste país, é aqui que trabalha e paga os seus impostos. 

Aqueles que não querem votar nestas eleições, não votem e queixem-se. QUEIXEM-SE BEM ALTO DOS MISERÁVEIS E DOS QUE VOTAM NELES, porque se os portugueses ficassem em casa sempre que há eleições legislativas e presidenciais, este país começava a livrar-se das "abéculas".
   
Não legitimo estes políticos sem vergonha, que vendo o estado a que chegou o país, ainda têm a lata de concorrer, em vez de se exilarem para sempre. Se o tivessem feito, Portugal não tinha um défice escondido, como tinha a Grécia; Portugal não tinha uma bolha imobiliária, como tinha a Espanha; Portugal não via os seus bancos cair, como a Irlanda viu. A nossa crise é mais profunda. Temos uma dívida gigante e não temos um tostão. A culpa não é da crise internacional, é dos políticos portugueses.

Não vou votar. Nem num destes fantoches, nem em branco nem nulo. Nada. Não legitimo este sistema que tem de cair em cima dos corruptos e dos incompetentes que o fizeram à imagem e semelhança dos seus interesses. Portugal deve ter pessoas com muito valor nos bastidores. Pessoas que não se atrevem a lutar com estes “animais políticos”, treinados nas escolas do crime da política. 
  

É por isso preciso parar de votar nesta corja. Não se pode participar no acto eleitoral.


Nem em branco, porque esse voto é só um sinal de que "não gosto destes". 

Pois, mas é preciso mostrar que não se gosta destes, nem dos amigos destes.
Nada. Zero. Pois, eles são TODOS IGUAIS. 


Guilherme Koehler in "A Bandeira Branca".