sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Retrógrados e conservadores!?

Não somos retrógrados, nem somos conservadores, não queremos voltar atrás, nem conservar o que está; somos, sim, reaccionários e renovadores. Reagimos contra o presente tal qual é e desejamos restabelecer, não o passado que tivemos, mas o presente que hoje teríamos, se influências não portuguesas nos não tivessem desviado do rumo natural da nossa evolução. 
Todos os elementos desnacionalizantes são postos de parte como nocivos.

Fig. 1 Estandarte Pessoal de Dom Sebastião.
Um dos nossos pontos fundamentais, tão fundamental como o do poder pessoal do Rei, é o revigoramento da Fé Católica esmorecida; o prestígio moral da Igreja a restabelecer para que a Pátria, criada moralmente por ela, como politicamente o foi pela Monarquia, possa encontrar nessas duas grandes instituições revigoradas e adaptadas à nossa época energias novas para ressuscitar, viver e progredir. À Igreja devemos-lhe as missões ultramarinas, essa portuguesíssima Companhia de Jesus que, durante a ocupação castelhana, soube manter o culto da língua e da Pátria sempre vivo, lá longe, no Império Ultramarino em decomposição; devemos-lhe, finalmente, à Igreja Católica, o espírito de resistência anti-maçónico que até à última defendeu a Pátria dos assaltos repetidos de maus portugueses.
Fig. 2 Monumento dos Descobrimentos.
Alberto Monsaraz em resposta a Raúl Proença, retirado e adaptado de "Polémica sobre o Integralismo Lusitano".
Publicado por Guilherme Koehler in "A Bandeira Branca" a 07 de Agosto de 2015.

O Rei - Representação nacional autêntica.


Uma representação nacional autêntica terá de abranger, para aquém e além do efémero presente, a herança do passado e a projecção futura, isto é, ajustar-se à personalidade histórica da nação.

E onde está o órgão ou a instituição, pergunta-se, que no Estado Republicano supra neste aspecto a falta da Dinastia?

O Rei, se pela sua função vitalícia já preenche uma geração, anda intrinsecamente ligado, pela ascendência e pela descendência, na extensão do tempo, ao longo evoluir nacional.
A sua história genealógica confunde-se com a história pátria. Que outra representação da nação se poderá pôr em confronto com esta, verdadeiramente nacional, que nos oferece a Realeza?

Quem não vê que o mecanismo da chefia republicana é um factor periódico e persistente de desunião e de luta interna? (…)

E como há-de um Presidente, eleito por um sector da população, em guerra contra outros sectores da população, simbolizar e exprimir uma unidade nacional?

Em contraposição, o Rei é o chefe de Estado que não se apresenta como candidato entre demais, nem se vota, nem se discute, não suscita desuniões. Situado num plano superior ao debate político, a sua chefatura tem um carácter nacional e pacífica, coordena, congrega, unifica.

Mário Saraiva in “Razões Reais”.


segunda-feira, 7 de setembro de 2015

A Igualdade, é ficção.

Este sistema conseguiu fazer crer aos povos que durante séculos e séculos tinham vivido em escravidão. A confusão propositada entre esta palavra e "hierarquia", serviu para lhes trazer a esperança num mundo de felicidade e igualdade, uma aspiração natural do homem para uma sociedade legítima.

Hoje podemos verificar que nenhum povo que se deixou levar pelos ideais revolucionários, ficou favorecido e todos continuam a ser vítimas dos políticos que, com as suas astúcias, os impelem para a luta em favor das suas ambições e fazem deles o alimento das mais diversas tiranias.





Os povos desde sempre gostaram dos homens com palavras bonitas, mas nunca e em qualquer lugar conseguiram o que lhes foi prometido. Desde os tempos mais recuados que falsamente se repete que os homens são todos iguais, mas, cada vez mais, a desigualdade mais vil e repugnante cai de forma agressiva sobre a espécie humana.

A igualdade será talvez o mais belo atributo da própria existência da sociedade, mas nunca, nem por uma só vez se traduziu em realidade, pois não passa de uma bonita e inútil visão ficcionária da lei.





Guilherme Koehler in "A Bandeira Branca" em 06/09/2015.