“ (...) Portugueses!... Meu único interesse é a glória e o vosso bem. São hipócritas os que vos pintam o Governo Constitucional como inimigo da nossa Santa Religião. Ninguém será privado, nem da sua vida, nem dos seus Direitos Civis, nem da sua propriedade…
Portugueses… Não me obrigueis a empregar a força para vos libertar!”.
Portugueses… Não me obrigueis a empregar a força para vos libertar!”.
Dom Pedro I do Brasil, frente ao Mindelo.
Fig. 1 O Grão-Mestre da Maçonaria, Dom Pedro I do Brasil. Fig. 2 O Desembarque dos Liberais na Praia dos Ladrões em Arnosa de Pampelido.
E assim falou um dos maiores traidores da nossa história, que por ter ganhado a "Guerra Civil" (que de Civil nada teve), com um exército de mercenários estrangeiros contratados e as forças conjuntas da Quadrupla-Aliança, ficou registado na nossa história como Dom Pedro IV (quarto) de Portugal. Mas, este registo foi feito com base na mentira, pois o traidor nunca foi Aclamado como Rei de Portugal em Côrtes Gerais algumas, foi apenas Regente (pela força das armas estrangeiras) em nome da filha, a Princesa Maria da Glória, mais tarde, Dona Maria II de Portugal (a primeira Presidente da Republica Coroada de Portugal).
Mas afinal, o Pedro Brasileiro era mentiroso, como podemos ver nos escritos de Almeida Garrett:
“E quando vejo os conventos em ruínas, os egressos a pedir esmola e os Barões de berlinda, tenho saudade dos frades – não dos frades que foram, mas dos frades que podiam ser.”
Almeida Garrett, «Viagens na minha terra».
Fig. 3 Litografia de Almeida Garrett por Pedro Augusto Guglielmi