O voto
que é não votar.
Dizem que votar é um dever cívico. Mas, dever cívico é apanhar o lixo do chão e meter no cesto, é ajudar a senhora a atravessar, é cumprimentar um polícia na rua, é telefonar para a câmara a dizer que está ali uma lâmpada fundida, é apanhar o cocó do cão, é não fazer barulho, é ajudar os mais pobres, é rir dos mais ricos, é não enganar os turistas quando eles pedem direcções, é fazer a barba a trautear o hino, é trabalhar e distribuir trabalho, é vencer a preguiça, é pensar nos outros, é lutar por melhorar qualquer coisa, em casa, no trabalho, na rua.
Votar em eleições NÃO É um dever cívico. É ser cúmplice, isso sim, de um sistema que está nas mãos da incompetência, da corrupção e do compadrio.
Dizem que votar é um dever cívico. Mas, dever cívico é apanhar o lixo do chão e meter no cesto, é ajudar a senhora a atravessar, é cumprimentar um polícia na rua, é telefonar para a câmara a dizer que está ali uma lâmpada fundida, é apanhar o cocó do cão, é não fazer barulho, é ajudar os mais pobres, é rir dos mais ricos, é não enganar os turistas quando eles pedem direcções, é fazer a barba a trautear o hino, é trabalhar e distribuir trabalho, é vencer a preguiça, é pensar nos outros, é lutar por melhorar qualquer coisa, em casa, no trabalho, na rua.
Votar em eleições NÃO É um dever cívico. É ser cúmplice, isso sim, de um sistema que está nas mãos da incompetência, da corrupção e do compadrio.
"Se não votas não te podes queixar" - dizem. É mentira. Um cidadão português pode queixar-se sempre, mesmo que nunca tenha olhado para um boletim de voto, porque nasceu neste país, é aqui que trabalha e paga os seus impostos.
Aqueles que não querem votar nestas eleições,
não votem e queixem-se. QUEIXEM-SE BEM ALTO DOS MISERÁVEIS E DOS QUE VOTAM
NELES, porque se os portugueses ficassem em casa sempre que há eleições legislativas e presidenciais, este país começava
a livrar-se das "abéculas".
Não legitimo estes políticos sem vergonha, que vendo o estado a que chegou o país, ainda têm a lata de concorrer, em vez de se exilarem para sempre. Se o tivessem feito, Portugal não tinha um défice escondido, como tinha a Grécia; Portugal não tinha uma bolha imobiliária, como tinha a Espanha; Portugal não via os seus bancos cair, como a Irlanda viu. A nossa crise é mais profunda. Temos uma dívida gigante e não temos um tostão. A culpa não é da crise internacional, é dos políticos portugueses.
Não vou votar. Nem num destes fantoches, nem em branco nem nulo. Nada. Não legitimo este sistema que tem de cair em cima dos corruptos e dos incompetentes que o fizeram à imagem e semelhança dos seus interesses. Portugal deve ter pessoas com muito valor nos bastidores. Pessoas que não se atrevem a lutar com estes “animais políticos”, treinados nas escolas do crime da política.
Não legitimo estes políticos sem vergonha, que vendo o estado a que chegou o país, ainda têm a lata de concorrer, em vez de se exilarem para sempre. Se o tivessem feito, Portugal não tinha um défice escondido, como tinha a Grécia; Portugal não tinha uma bolha imobiliária, como tinha a Espanha; Portugal não via os seus bancos cair, como a Irlanda viu. A nossa crise é mais profunda. Temos uma dívida gigante e não temos um tostão. A culpa não é da crise internacional, é dos políticos portugueses.
Não vou votar. Nem num destes fantoches, nem em branco nem nulo. Nada. Não legitimo este sistema que tem de cair em cima dos corruptos e dos incompetentes que o fizeram à imagem e semelhança dos seus interesses. Portugal deve ter pessoas com muito valor nos bastidores. Pessoas que não se atrevem a lutar com estes “animais políticos”, treinados nas escolas do crime da política.
É por isso preciso parar de votar nesta corja. Não se pode participar no acto eleitoral.
Nem em branco, porque esse voto é só
um sinal de que "não gosto destes".
Pois, mas é preciso mostrar que não se gosta destes, nem dos amigos destes. Nada. Zero. Pois, eles são TODOS IGUAIS.
Guilherme Koehler in "A Bandeira Branca".