quinta-feira, 16 de julho de 2015

A desgraça de Évoramonte.

                 







A partir de 1834, dá-se em Portugal uma efectiva compra de consciências que resultaram da venda de terras roubadas a Miguelistas, à Igreja e aos Municípios. Apareceu a moderna plutocracia e procede-se à destruição da Monarquia Social. Uma nova classe, a burguesia, irá ser o suporte e o apoio do novo regime, a Monarquia Constitucional, cuja prosperidade fica a dever-se a este roubo de terras e propriedades: a oligarquia dos latifundiários, burgueses enriquecidos e nobres de títulos “comprados”. 

A maçonaria apodera-se do exército e nasce a nova casta de "partidocratas" que serão os sustentáculos da usurpação dinástica liberal e a origem da plutocracia em que vivemos.


A desamortização vai originar o empobrecimento social das classes mais desfavorecidas, abrirá caminho a um desastre cultural sem precedentes e criará a permanente problemática social que nos vem destruindo até aos dias de hoje. Os subprodutos perversos de toda esta dinâmica são o marxismo e o anarquismo, efeitos dissolventes e degenerados que só têm explicação desde que se deu a destruição prévia de toda a Ordem Social comunitária do catolicismo.


A Monarquia Social era um travão à plutocracia, o Rei e a religião eram os vectores intrínsecos a que se sujeitava o poder do dinheiro. 


O pacto realeza/POVO, a aliança da dinastia com o POVO era um freio histórico ao poder das oligarquias e dos feudalismos. O liberalismo abriu o caminho ao novo poder oligárquico do dinheiro concentrado.



Só a implementação de uma Monarquia Social que construa uma sociedade orgânica, pode contrariar o poder financeiro que nos arrastou para esta crise sistémica de globalização tecnocrática, pois dentro do sistema vigente não há solução. 


Só a Monarquia Tradicional Portuguesa, com os seus Foros e poder centrado nos Municípios poderá restaurar a Nação Portuguesa, nos seus princípios mais fieis, de liberdade e justiça social para todos.


     

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